Fundos imobiliários com retorno negativo de 3% nos nove meses

O Índice APFIPP/IPD de fundos de investimento imobiliário (FII) portugueses revela que os fundos de investimento imobiliário portugueses apresentaram, em setembro de 2013, um retorno anual de 3% negativos.

Os FII registaram um desempenho abaixo quer do retorno de 16,4% devolvido pelas ações (MCSI Portugal) quer dos 16,8% das obrigações (Índice de Retorno das Obrigações do tesouro com Maturidade de 7-10 anos publicado pela JP Morgan), em termos anuais (i.e, nos últimos 12 meses terminados em setembro de 2013).

O retorno total continuou em terreno negativo pelo 4º trimestre consecutivo, apresentando, uma vez mais, a performance anual mais baixa registada pelo Índice, a qual reflete uma redução de 0,9% quando comparada com o final de junho de 2013 e de 3,6% face a setembro de 2012.

Este agravamento do desempenho fez-se sentir quer nos fundos abertos quer nos fundos fechados, os quais alcançaram, em setembro de 2013, retornos anuais totais de 2,4% negativos e de 4,3% negativos, respetivamente.

No caso dos fundos abertos, esta performance traduziu um declínio de 380 pontos base face a setembro de 2013, enquanto que nos fundos fechados essa contração foi de 302 pontos base.

O Índice APFIPP/IPD de fundos de investimento imobiliário portugueses é patrocinado pela PwC e integra 12 fundos abertos e 27 fundos fechados, com um valor total de ativos sob gestão de 6,9 mil milhões de euros no final do 3º trimestre de 2013.

 27/11/13, OJE

Biocombustíveis para aviação

Operadores Aeronáuticos dos países Nórdicos, em conjunto com a Airbus e a Boeing, estão a colaborar numa iniciativa para o desenvolvimento de combustíveis sustentáveis para aviação comercial

A aviação comercial terá de tornar-se cada vez mais sustentável e o desenvolvimento de combustíveis alternativos é uma forma de atingir esse objectivo. As entidades que integram o Grupo “Nordic Initiative for Sustainable Aviation” (NISA), aeroportos, companhias de aviação e associações da indústria e autoridades aeronáuticas, às quais se associaram a Airbus e a Boeing, chegaram a acordo para constituírem uma associação com o objectivo de assegurar a disponibilidade de recursos necessários à produção dos biocombustíveis para aviação no médio/longo prazo. Combustíveis sustentáveis para a aviação comercial Apesar da aviação comercial se encontrar já hoje preparada para utilizar biocombustíveis, a produção destes combustíveis em termos comerciais encontra-se ainda a dar os primeiros passos. As especificações internacionais entretanto aprovadas e os testes já efectuados, comprovam que eles possam ser já usados nos motores actuais, bem como nos motores da próxima geração de aviões. O sector aeronáutico está preocupado que os outros tipos de transporte sejam considerados prioritários no consumo dos combustíveis renováveis e possam provocar uma concorrência acrescida sobre as matérias-primas disponíveis para a produção destes combustíveis, com consequências gravosas sobre os preços dos combustíveis para aviação. Ao contrário dos outros tipos de transporte, a aviação não tem alternativa, pelo menos no curto e médio prazo, ao combustível líquido (jet-fuel) com origem fóssil, estando muito dependente desta fonte energética.

O NISA irá estar focado em juntar os principais stakeholders na cadeia de produção e distribuição, para encontrar a melhor e mais eficiente solução energética e ao mesmo tempo, pressionar os decisores públicos, para que a aviação assegure a disponibilidade do combustível sustentável necessário.

Produção de biocombustíveis para aviação em Portugal?

Em Portugal é urgente promover a discussão em torno desta temática. A aviação comercial é demasiado importante na infra-estrutura de transporte nacional para ser relegada para segundo plano. A investigação e desenvolvimento de combustíveis alternativos para a aviação deverá ser encorajada, quer pelas entidades públicas quer privadas, podendo inclusivamente tornar-se um cluster de interesse nacional.

 Rui Carapeto

Estratégias de rentabilização de aviões em final de vida útil

Com a emergência de uma nova geração de aviões comerciais, as empresas de leasing e os operadores detentores destes activos enfrentam a questão, o que fazer com os aviões envelhecidos no final da sua vida útil? O dilema decorre do facto de por vezes nenhuma das principais opções – restaurar, reconverter ou simplesmente desmantelar o equipamento para reaproveitamento, ser atractiva e envolver custos.

Um relatório recentemente publicado pela empresa Lithuania’s AviaAM Leasing analisou esta questão e faz algumas recomendações como rentabilizar esses activos, relativamente aos quais as alternativas de manutenção ou de reconversão, deixam de ser economicamente interessantes.

aviões no deserto 02 (Photo: Alan Radecki)

NISA – Nordic Initiative for Sustainable Aviation

NISA is an active Nordic association working to promote and develop a more sustainable aviation industry, with a specific focus on alternative sustainable fuels for the aviation sector.

Nordic stakeholders within the aviation sector have joined forces to form the association NISA, in order to realize the development of new sustainable aviation fuels. The associations is established to work with biofuels issues on behalf of the aviation sector in the Nordic region.

http://www.cphcleantech.com/nisa#!

Embraer já produz na fábrica de Évora

As primeiras peças do novo avião militar KC-390 da construtora aeronáutica Embraer já começaram a ser produzidas nas fábricas de Évora da empresa brasileira, revelou o administrador, Paulo Marchioto. Nas duas unidades alentejanas, com duzentos trabalhadores, estão a ser produzidos, desde finais de outubro, os revestimentos de asa e os estabilizadores horizontais e, mais tarde, também vão ser construídas as empenagens verticais do avião. “O KC-390 ainda está em desenvolvimento”, mas a Embraer já está a “fabricar as primeiras peças para o aparelho” nas unidades de Évora, explicou o administrador da Embraer Portugal, em entrevista à Lusa. As duas fábricas de Évora da Embmer o 3.° maior fabricante mundial de aviões comerciais, foram inauguradas a 21 de setembro de 2012, com 177 milhões de euros de investimento.

In Diário de Notícias – 11-11-2013

TAP é a sétima companhia aérea mais segura

A TAP é a sétima companhia aérea mais segura do mundo, de acordo com o ranking da agência alemã JACDEC (Jet Airline Crash Data Evaluation Centre), a partir do estudo e análise do desempenho operacional das transportadoras a nível mundial. A Finnair lidera o ranking da JACDEC, de 2012, seguindo-se a AirNew Zeland, a Cathay Pacific, a Emirates, a Ethiad Airways e a Eva Air. A British Airways e a Luftansa surgem atrás da TAP, em 10.º e 11.º lugar, respectivamente. Neste ano registaram-se as entradas da australiana Jetstar Airways, da EL AL de Israel e da alemã Condor. O ranking fecha com a TAM e a China Airlines.

In Jornal de Negócios  07-11-2013

Portela foi 22.º aeroporto mais movimentado da União Europeia em 2012

Portugal registou em 2012 um crescimento do transporte aéreo de passageiros de 2,2%, acima da média europeia, tendo a Portela sido o 22.º da União Europeia (UE) com mais tráfego, divulgou ontem o Eurostat. De acordo com o relatório do gabinete oficial de estatísticas da UE, o transporte aéreo de passageiros na UE aumentou 0,7% entre 2011 e 2012, para 826 milhões de passageiros, tendo o crescimento sido mais acentuado em Portugal (2,2%, para 28,1 milhões de passageiros) e, concretamente, no aeroporto de Lisboa (3,4%, para 15,3 milhões de passageiros). A lista dos aeroportos europeus mais movimentados é liderada por Londres/Heathrow (cerca de 70 milhões de passageiros), Paris/Charles de Gaulle (61,3 milhões) e Frankfurt/Main, na Alemanha (57,2 milhões).

In Diário Económico – 06-11-2013

Tráfego aéreo em Portugal cresce acima da média europeia

Perto de 830 milhões de passageiros viajaram na Europa em 2012, o que significou uma subida de 0,7%. Em território nacional, o aumento foi de 2,2%

O tráfego de passageiros por avião em Portugal aumentou 2,2% em 2012, ficando acima da média europeia (2,2%). O aeroporto de Lisboa é o 22º maior de um ranking publicado nesta terça-feira pelo Eurostat.

De acordo com a informação divulgada, foram movimentadas quase 830 milhões de pessoas na Europa no ano passado. Das 30 infra-estruturas analisadas, 20 apresentaram crescimentos, com especial destaque para o aeroporto de Berlin/Tegel e de Nice/Côte d’Azur, ambos com acréscimos de 7,4%.

Em termos de países, a maior subida foi protagonizada pelo Lituânia e pela Estónia (17,6 e 15,5%, respectivamente). No extremo oposto ficaram a Eslovénia (-14,1%) e a Eslováquia (-13,5%).

Já Portugal registou um aumento de 2,2%, tendo atingido em 2012 mais de 28 milhões de passageiros. Uma tendência de contrasta com a verificada em países europeus que também enfrentam graves crises, como é o caso da Grécia e de Espanha, onde o tráfego desceu 5,2 e 3,3%, respectivamente.

No ranking dos 30 maiores aeroportos da Europa, Lisboa ocupa a 22º posição, com um total de 15,3 milhões de passageiros (mais 3,4% do que em 2011). Os lugares cimeiros cabem ao aeroporto London/Heathrow (70 milhões de passageiros e uma subida de 0,9%), Paris/Charles de Gaulle (61 milhões e um acréscimo de 1%) e Frankfurt/Main (57 milhões e um aumento de 1,8%).

In Público 5 Nov.

Transportadoras aéreas mexicanas vão investir 18 mil milhões de euros

As quatro maiores transportadoras aéreas mexicanas – Aeroméxico, VivaAerobus, Interjet e Volaris – vão investir 25 mil milhões de dólares (18,11 mi milhões de euros) na compra de 236 aviões nos próximos 10 anos para renovarem as frotas e consolidarem o negócio. O portal América Economia lembra, citando dados da Secretaria das Comunicações e Transportes, que o México contava em 2009 com uma frota de 324 aviões com uma média de vida de 17,7 anos, número que no final do primeiro semestre deste ano tinha caído para 258, com uma média de vida de 11,2 anos.

In OJE 31/10/2013