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Biocombustíveis para aviação

Operadores Aeronáuticos dos países Nórdicos, em conjunto com a Airbus e a Boeing, estão a colaborar numa iniciativa para o desenvolvimento de combustíveis sustentáveis para aviação comercial

A aviação comercial terá de tornar-se cada vez mais sustentável e o desenvolvimento de combustíveis alternativos é uma forma de atingir esse objectivo. As entidades que integram o Grupo “Nordic Initiative for Sustainable Aviation” (NISA), aeroportos, companhias de aviação e associações da indústria e autoridades aeronáuticas, às quais se associaram a Airbus e a Boeing, chegaram a acordo para constituírem uma associação com o objectivo de assegurar a disponibilidade de recursos necessários à produção dos biocombustíveis para aviação no médio/longo prazo. Combustíveis sustentáveis para a aviação comercial Apesar da aviação comercial se encontrar já hoje preparada para utilizar biocombustíveis, a produção destes combustíveis em termos comerciais encontra-se ainda a dar os primeiros passos. As especificações internacionais entretanto aprovadas e os testes já efectuados, comprovam que eles possam ser já usados nos motores actuais, bem como nos motores da próxima geração de aviões. O sector aeronáutico está preocupado que os outros tipos de transporte sejam considerados prioritários no consumo dos combustíveis renováveis e possam provocar uma concorrência acrescida sobre as matérias-primas disponíveis para a produção destes combustíveis, com consequências gravosas sobre os preços dos combustíveis para aviação. Ao contrário dos outros tipos de transporte, a aviação não tem alternativa, pelo menos no curto e médio prazo, ao combustível líquido (jet-fuel) com origem fóssil, estando muito dependente desta fonte energética.

O NISA irá estar focado em juntar os principais stakeholders na cadeia de produção e distribuição, para encontrar a melhor e mais eficiente solução energética e ao mesmo tempo, pressionar os decisores públicos, para que a aviação assegure a disponibilidade do combustível sustentável necessário.

Produção de biocombustíveis para aviação em Portugal?

Em Portugal é urgente promover a discussão em torno desta temática. A aviação comercial é demasiado importante na infra-estrutura de transporte nacional para ser relegada para segundo plano. A investigação e desenvolvimento de combustíveis alternativos para a aviação deverá ser encorajada, quer pelas entidades públicas quer privadas, podendo inclusivamente tornar-se um cluster de interesse nacional.

 Rui Carapeto

Embraer já produz na fábrica de Évora

As primeiras peças do novo avião militar KC-390 da construtora aeronáutica Embraer já começaram a ser produzidas nas fábricas de Évora da empresa brasileira, revelou o administrador, Paulo Marchioto. Nas duas unidades alentejanas, com duzentos trabalhadores, estão a ser produzidos, desde finais de outubro, os revestimentos de asa e os estabilizadores horizontais e, mais tarde, também vão ser construídas as empenagens verticais do avião. “O KC-390 ainda está em desenvolvimento”, mas a Embraer já está a “fabricar as primeiras peças para o aparelho” nas unidades de Évora, explicou o administrador da Embraer Portugal, em entrevista à Lusa. As duas fábricas de Évora da Embmer o 3.° maior fabricante mundial de aviões comerciais, foram inauguradas a 21 de setembro de 2012, com 177 milhões de euros de investimento.

In Diário de Notícias – 11-11-2013

TAP é a sétima companhia aérea mais segura

A TAP é a sétima companhia aérea mais segura do mundo, de acordo com o ranking da agência alemã JACDEC (Jet Airline Crash Data Evaluation Centre), a partir do estudo e análise do desempenho operacional das transportadoras a nível mundial. A Finnair lidera o ranking da JACDEC, de 2012, seguindo-se a AirNew Zeland, a Cathay Pacific, a Emirates, a Ethiad Airways e a Eva Air. A British Airways e a Luftansa surgem atrás da TAP, em 10.º e 11.º lugar, respectivamente. Neste ano registaram-se as entradas da australiana Jetstar Airways, da EL AL de Israel e da alemã Condor. O ranking fecha com a TAM e a China Airlines.

In Jornal de Negócios  07-11-2013

Portela foi 22.º aeroporto mais movimentado da União Europeia em 2012

Portugal registou em 2012 um crescimento do transporte aéreo de passageiros de 2,2%, acima da média europeia, tendo a Portela sido o 22.º da União Europeia (UE) com mais tráfego, divulgou ontem o Eurostat. De acordo com o relatório do gabinete oficial de estatísticas da UE, o transporte aéreo de passageiros na UE aumentou 0,7% entre 2011 e 2012, para 826 milhões de passageiros, tendo o crescimento sido mais acentuado em Portugal (2,2%, para 28,1 milhões de passageiros) e, concretamente, no aeroporto de Lisboa (3,4%, para 15,3 milhões de passageiros). A lista dos aeroportos europeus mais movimentados é liderada por Londres/Heathrow (cerca de 70 milhões de passageiros), Paris/Charles de Gaulle (61,3 milhões) e Frankfurt/Main, na Alemanha (57,2 milhões).

In Diário Económico – 06-11-2013

Transportadoras aéreas mexicanas vão investir 18 mil milhões de euros

As quatro maiores transportadoras aéreas mexicanas – Aeroméxico, VivaAerobus, Interjet e Volaris – vão investir 25 mil milhões de dólares (18,11 mi milhões de euros) na compra de 236 aviões nos próximos 10 anos para renovarem as frotas e consolidarem o negócio. O portal América Economia lembra, citando dados da Secretaria das Comunicações e Transportes, que o México contava em 2009 com uma frota de 324 aviões com uma média de vida de 17,7 anos, número que no final do primeiro semestre deste ano tinha caído para 258, com uma média de vida de 11,2 anos.

In OJE 31/10/2013

Encomendas da Boeing levantam voo com o 777X

A Boeing está em negociações com quatro companhias aéreas para encomendas do redesenhado modelo 777X, avaliadas em até 87 mil milhões de dólares (63 mil milhões de euros), avançam fontes próximas do processo. Os 255 aviões em discussão incluem entre 100 a 150 para a Emirates, cerca de 50 para a Qatar Airways e até 30 para a Etihad Airways. A Cathay Pacific Airways está a ponderar fazer um pedido de cerca de 25 aeronaves.

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In OJE 31/10/2013

Lógica da integração vai continuar no setor da aviação

Em apenas uma década, o transporte de passageiros em avião triplicou, para se situar em 2,9 mil milhões, em 2012. Até 2030 serão superados os seis mil milhões de passageiros. Ainda assim, as companhias europeias tradicionais sentem dificuldades em garantir lucros, penalizadas por estruturas de custos muito pesadas e uma atividade de carga em perda de velocidade.
Vários fatores fazem com que estas companhias sejam menos rentáveis que as congéneres norte-americanas. Primeiro, a concorrência por parte das “low-cost”, as quais já representam cerca de 40% dos voos de curta duração na Europa. Mesmo para a Europa, as empresas europeias têm uma dimensão demasiado reduzida. Basta ter em conta que as cinco maiores companhias dos Estados Unidos partilham entre si mais de 70% do mercado, contra menos de 40% na Europa. Os americanos optaram pelos processos de fusões e aquisições. Como também controlam os aeroportos, defendem-se da concorrência movida pelas companhias de baixo custo.
A situação parece ter todas as condições para melhorar, na ótica dos especialistas do setor da aviação comercial. Neste momento, a prioridade vai para as necessidades de reestruturação, mas há algum tempo que se tende para a concentração e, portanto, para a redução do número de companhias aéreas. As três principais companhias já enveredaram por uma lógica de integração, a qual se vai manter. É o caso paradigmático da IAG, resultante da fusão entre a British Airways e a Iberia, que mais não é do que um processo de absorção da espanhola por parte da companhia britânica. Entretanto, continuam a aumentar os números das participações estratégicas minoritárias, em que se incluem companhias de fora da Europa, sobretudo dos países árabes. Esta será uma outra forma de obter sinergias e garantir maiores quotas de mercado. A realidade é que as companhias de baixo custo obrigaram a mudanças profundas neste setor de atividade.

In Vida Económica 25/10/2013

Air traffic up during first seven months of 2013

According to national airport management company ANA, the overall traffic passing through Portugal’s airports between January and July this year grew by almost four percent, in comparison to the same period of 2012.
ANA’s figures show that close to 18 million passengers passed through Portuguese airports during the first seven months of 2013.
Should this pace be maintained, that figure could reach 30 million passengers by the end of this year.
To be exact, airport traffic grew by 3.9 percent from January-July 2013, in comparison to the same period of the previous year.

According to newspaper Diário Económico, during that period of this year, 17.9 million passengers were processed by one of the airports now controlled by the French Vinci group, who bought out ANA during the privatisation process.

Vinci manages Lisbon’s Portela, Sá Carneiro (Oporto), Faro (Algarve), Madeira and the Açores.
During the same period of last year the airports processed 17.3 million passengers.
The trend for passenger growth was confirmed last month, when a growth of 4 percent was registered in comparison to July 2012.

During July 2013 ANA’s airports processed close to 3.6 million passengers, in comparison to the 3.46 passengers who passed through the July before.

Source: ThePortugalNews