Tag Archives: fundos de investimento imobiliário

Fundos imobiliários com retorno negativo de 3% nos nove meses

O Índice APFIPP/IPD de fundos de investimento imobiliário (FII) portugueses revela que os fundos de investimento imobiliário portugueses apresentaram, em setembro de 2013, um retorno anual de 3% negativos.

Os FII registaram um desempenho abaixo quer do retorno de 16,4% devolvido pelas ações (MCSI Portugal) quer dos 16,8% das obrigações (Índice de Retorno das Obrigações do tesouro com Maturidade de 7-10 anos publicado pela JP Morgan), em termos anuais (i.e, nos últimos 12 meses terminados em setembro de 2013).

O retorno total continuou em terreno negativo pelo 4º trimestre consecutivo, apresentando, uma vez mais, a performance anual mais baixa registada pelo Índice, a qual reflete uma redução de 0,9% quando comparada com o final de junho de 2013 e de 3,6% face a setembro de 2012.

Este agravamento do desempenho fez-se sentir quer nos fundos abertos quer nos fundos fechados, os quais alcançaram, em setembro de 2013, retornos anuais totais de 2,4% negativos e de 4,3% negativos, respetivamente.

No caso dos fundos abertos, esta performance traduziu um declínio de 380 pontos base face a setembro de 2013, enquanto que nos fundos fechados essa contração foi de 302 pontos base.

O Índice APFIPP/IPD de fundos de investimento imobiliário portugueses é patrocinado pela PwC e integra 12 fundos abertos e 27 fundos fechados, com um valor total de ativos sob gestão de 6,9 mil milhões de euros no final do 3º trimestre de 2013.

 27/11/13, OJE

Fundos de investimento imobiliário perdem 50% da isenção de IMI e IMT

Os fundos de investimento imobiliário perdem 50% da isenção total de Imposto Municipal sobre Imóveis (IMI) e do Imposto Municipal sobre as Transmissões Onerosas de Imóveis (IMT) de que beneficiavam.
O corte para metade da isenção de IMI consta da proposta de Orçamento do Estado (OE) para 2014. As taxas actuais de IMI variam entre 0,3% e 0,5%.

Proposta de consolidação dos fundos de investimento imobiliário nas contas dos bancos

O Banco de Portugal está a estudar o impacto na Caixa Geral de Depósitos (CGD) e no BCP de uma proposta que exige aos bancos a consolidação dos fundos de investimento imobiliário que detenham

Na circular em que o Banco de Portugal ameaça reduzir o valor dos imóveis retomados pelos bancos até 60%, o regulador diz também que está a estudar as participações que as instituições financeiras têm nos fundos de investimento imobiliário.

Sobre este tema, o BdP acrescenta que foi realizado um “projeto de orientação sobre a consolidação de fundos”, que está a ser analisado pelo Departamento de Estabilidade Financeira, ao mesmo tempo que está a ser feito “um estudo de impacto para dois grupos bancários, CDG e BCP”.

O Banco de Portugal tem-se mostrado preocupado com a exposição do setor bancário português ao imobiliário, que tem vindo a sofrer desvalorizações.

Com o agravar da crise, os bancos reforçaram as vendas dos imóveis para os fundos de investimento imobiliário, em que geralmente detêm unidades de participação. Quando concretizam essas operações, os bancos registam nas imparidades a diferença entre o valor líquido a que o imóvel estava contabilizado e o valor da venda, mas têm também vantagens.

Com esse movimento, os bancos não só conseguem reduzir a exposição em balanço a ativos imobiliários, como partilham o risco de novas desvalorizações desses imóveis com outros investidores, que detêm unidades de participação nos mesmos fundos fundos.

Alterações nos Fundos de Investimento Imobiliário (FII)

Banco de Portugal estuda impacto de mexidas nos fundos imobiliários no BCP e na CGD

O Banco de Portugal está a estudar o impacto na Caixa Geral de Depósitos e no BCP de uma proposta que exige aos bancos a consolidação dos fundos de investimento imobiliário que detenham. Na circular em que o banco “ameaça” reduzir o valor dos imóveis retomados pelos bancos até 60%, o regulador diz também que está a estudar as participações que as instituições financeiras têm nos fundos de investimento imobiliário (FII). A entidade acrescenta ainda que foi realizado um “projeto de orientação sobre a consolidação de fundos”, que está a ser analisado pelo Departamento de Estabilidade Financeira, ao mesmo tempo que está a ser feito “um estudo de impacto para dois grupos bancários, CDG e BCP”.