Encomendas da Boeing levantam voo com o 777X

A Boeing está em negociações com quatro companhias aéreas para encomendas do redesenhado modelo 777X, avaliadas em até 87 mil milhões de dólares (63 mil milhões de euros), avançam fontes próximas do processo. Os 255 aviões em discussão incluem entre 100 a 150 para a Emirates, cerca de 50 para a Qatar Airways e até 30 para a Etihad Airways. A Cathay Pacific Airways está a ponderar fazer um pedido de cerca de 25 aeronaves.

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In OJE 31/10/2013

Lógica da integração vai continuar no setor da aviação

Em apenas uma década, o transporte de passageiros em avião triplicou, para se situar em 2,9 mil milhões, em 2012. Até 2030 serão superados os seis mil milhões de passageiros. Ainda assim, as companhias europeias tradicionais sentem dificuldades em garantir lucros, penalizadas por estruturas de custos muito pesadas e uma atividade de carga em perda de velocidade.
Vários fatores fazem com que estas companhias sejam menos rentáveis que as congéneres norte-americanas. Primeiro, a concorrência por parte das “low-cost”, as quais já representam cerca de 40% dos voos de curta duração na Europa. Mesmo para a Europa, as empresas europeias têm uma dimensão demasiado reduzida. Basta ter em conta que as cinco maiores companhias dos Estados Unidos partilham entre si mais de 70% do mercado, contra menos de 40% na Europa. Os americanos optaram pelos processos de fusões e aquisições. Como também controlam os aeroportos, defendem-se da concorrência movida pelas companhias de baixo custo.
A situação parece ter todas as condições para melhorar, na ótica dos especialistas do setor da aviação comercial. Neste momento, a prioridade vai para as necessidades de reestruturação, mas há algum tempo que se tende para a concentração e, portanto, para a redução do número de companhias aéreas. As três principais companhias já enveredaram por uma lógica de integração, a qual se vai manter. É o caso paradigmático da IAG, resultante da fusão entre a British Airways e a Iberia, que mais não é do que um processo de absorção da espanhola por parte da companhia britânica. Entretanto, continuam a aumentar os números das participações estratégicas minoritárias, em que se incluem companhias de fora da Europa, sobretudo dos países árabes. Esta será uma outra forma de obter sinergias e garantir maiores quotas de mercado. A realidade é que as companhias de baixo custo obrigaram a mudanças profundas neste setor de atividade.

In Vida Económica 25/10/2013

AMÉRICA LATINA – Aviação low cost

Fonte:Oje – 23/10/2013

As companhias de transporte aéreo low cost começam a ganhar popularidade na América Latina, um dos grandes mercados ainda por explorar, e a transformar a indústria de transporte aéreo da região, ao permitir à classe média substituir os autocarros de longa distância pelo avião. No Brasil, México e Colômbia, as transportadoras de baixo custo evitam concorrer diretamente com as companhias de bandeira, estimulando linhas para cidades secundárias onde anteriormente se chegava de autocarro. A América Latina tem seis transportadoras de baixo custo, que, segundo noticia o jornal espanhol Expansion, nos primeiros meses deste ano, aumentaram a sua ocupação em cerca de um terço. No México, por exemplo, as low cost contribuíram para a queda da Mexicana, uma das duas companhias de bandeira, em 2010 e desde então as três companhias de baixo custo tomaram conta de 60% do mercado transportador aéreo do país.

Fundos de investimento imobiliário perdem 50% da isenção de IMI e IMT

Os fundos de investimento imobiliário perdem 50% da isenção total de Imposto Municipal sobre Imóveis (IMI) e do Imposto Municipal sobre as Transmissões Onerosas de Imóveis (IMT) de que beneficiavam.
O corte para metade da isenção de IMI consta da proposta de Orçamento do Estado (OE) para 2014. As taxas actuais de IMI variam entre 0,3% e 0,5%.

Air traffic up during first seven months of 2013

According to national airport management company ANA, the overall traffic passing through Portugal’s airports between January and July this year grew by almost four percent, in comparison to the same period of 2012.
ANA’s figures show that close to 18 million passengers passed through Portuguese airports during the first seven months of 2013.
Should this pace be maintained, that figure could reach 30 million passengers by the end of this year.
To be exact, airport traffic grew by 3.9 percent from January-July 2013, in comparison to the same period of the previous year.

According to newspaper Diário Económico, during that period of this year, 17.9 million passengers were processed by one of the airports now controlled by the French Vinci group, who bought out ANA during the privatisation process.

Vinci manages Lisbon’s Portela, Sá Carneiro (Oporto), Faro (Algarve), Madeira and the Açores.
During the same period of last year the airports processed 17.3 million passengers.
The trend for passenger growth was confirmed last month, when a growth of 4 percent was registered in comparison to July 2012.

During July 2013 ANA’s airports processed close to 3.6 million passengers, in comparison to the 3.46 passengers who passed through the July before.

Source: ThePortugalNews

Vendas de aviões de carga vão subir

A Airbus estima que as transportadoras aéreas vão encomendar cerca de 870 novos aviões de carga avaliados em 234 mil milhões de dólares (173 mil milhões de euros), nas próximas duas décadas, com o aumento das encomendas na região Ásia Pacífico. A fabricante de aeronáutica europeia adiantou que este aumento vai impulsionar a frota destes aparelhos para cerca de 3 mil unidades em 2032, dos quais 1.860 serão convertidos a partir de aviões de transporte de passageiros. A região Ásia-Pacífico deverá representar 42% do tráfego de transporte aéreo de carga em 2032, com a China a liderar o crescimento

Reavaliação de imóveis adquiridos pelos bancos

Reavaliação de todos os imóveis adquiridos pelos bancos em reembolso de crédito próprio

Carta-Circular nº 11/2013/DSP, de 20-09-2013 do Banco de Portugal

O Banco de Portugal determinou o seguinte:

1- As instituições devem proceder à reavaliação de todos os imóveis adquiridos em reembolso de crédito próprio cuja data de avaliação seja igual ou superior a 1 ano, por referência a 31 de julho de 2013;

2- Adicionalmente, as instituições devem ainda proceder à reavaliação de todos os imóveis rústicos e dos terrenos para construção cujo valor considerado pela instituição (por referência a 31 de julho de 2013) assente numa avaliação elaborada com base no pressuposto do projeto concluído (v.g. método do rendimento). Na reavaliação a realizar deve ser considerado o seguinte:

 – Se for expetativa que o projeto imobiliário não é realizável ou é muito dificilmente realizável, deve ser considerado apenas o valor do terreno no seu estado atual;

– Se for expetativa que o projeto imobiliário é realizável mas apenas num horizonte de médio ou longo prazo, a reavaliação deve refletir o adiamento dos cash flows de acordo com esse prazo. Para estas situações, o relatório de avaliação do perito deverá igualmente indicar qual o valor do terreno no seu estado atual.

3- As avaliações a que se referem as alíneas anteriores devem ser realizadas por peritos avaliadores registados junto da CMVM e externos à instituição e às entidades que se encontrem em relação de domínio ou de grupo com a instituição, não podendo um mesmo perito avaliador concentrar mais de 20% das avaliações a realizar ou mais de 20% dos montantes objeto de avaliação. Por regra, as avaliações devem estar suportadas em visitas aos imóveis, só sendo aceites avaliações não presenciais em casos excecionais e devidamente justificados. As relações entre cada instituição e os respetivos peritos avaliadores devem ser objeto de contrato escrito.

Caso não sejam cumpridas as orientações anteriores, deverão ser aplicadas as percentagens de desconto constantes do quadro abaixo sobre os valores de avaliação dos imóveis que verifiquem as condições referidas nas alíneas a) e b) supra. Para períodos intermédios, as percentagens de desconto deverão ser aplicadas de forma proporcional.

As instituições devem comunicar ao Banco de Portugal, até 30 de novembro de 2013, informação com o detalhe dos imóveis que foram objeto de reavaliação, de acordo com um template a disponibilizar oportunamente pelo Banco de Portugal, através do BPnet.

Tabela de percentagens de desconto

 

Haircut

Antiguidade da   avaliação

50% Obra

<   50 % Obra

Entre 1 e 2 anos

15,00%

20,00%

Entre 2 e 3 anos

25,00%

35,00%

Mais de 3 anos

50,00%

60,00%

www.bportugal.pt

Proposta de consolidação dos fundos de investimento imobiliário nas contas dos bancos

O Banco de Portugal está a estudar o impacto na Caixa Geral de Depósitos (CGD) e no BCP de uma proposta que exige aos bancos a consolidação dos fundos de investimento imobiliário que detenham

Na circular em que o Banco de Portugal ameaça reduzir o valor dos imóveis retomados pelos bancos até 60%, o regulador diz também que está a estudar as participações que as instituições financeiras têm nos fundos de investimento imobiliário.

Sobre este tema, o BdP acrescenta que foi realizado um “projeto de orientação sobre a consolidação de fundos”, que está a ser analisado pelo Departamento de Estabilidade Financeira, ao mesmo tempo que está a ser feito “um estudo de impacto para dois grupos bancários, CDG e BCP”.

O Banco de Portugal tem-se mostrado preocupado com a exposição do setor bancário português ao imobiliário, que tem vindo a sofrer desvalorizações.

Com o agravar da crise, os bancos reforçaram as vendas dos imóveis para os fundos de investimento imobiliário, em que geralmente detêm unidades de participação. Quando concretizam essas operações, os bancos registam nas imparidades a diferença entre o valor líquido a que o imóvel estava contabilizado e o valor da venda, mas têm também vantagens.

Com esse movimento, os bancos não só conseguem reduzir a exposição em balanço a ativos imobiliários, como partilham o risco de novas desvalorizações desses imóveis com outros investidores, que detêm unidades de participação nos mesmos fundos fundos.

Japan Airlines encomendou 31 Airbus A350

A Japan Airlines informou que encomendou 31 aviões Airbus do modelo A350 por 9,5 mil milhões de dólares norte-americanos (7 mil milhões de euros). A companhia aérea japonesa indicou que assinou o acordo com a Airbus de compra de 18 aeronaves A350-900s para rotas de longa distância e outros 13 aviões A350-1000s com a opção de compra para outros 25 aviões. Este negócio desafia a domínio da Boeing no mercado japonês.